O ensino da arte estimula a criatividade e leva o estudante a olhar e a pensar o mundo com mais percepção

A disciplina contribui para a imaginação, as habilidades motoras, a inteligência racional, a afetividade e emoção

A arte rupestre, que é uma forma de expressão artística que remonta aos tempos pré-históricos, demonstra que o homem já nasce com um senso artístico.  As inúmeras descobertas de desenhos, pinturas e gravuras feitas em superfícies rochosas, como cavernas, paredes de penhascos e abrigos naturais, representam a criatividade humana e o desejo de expressar sua vivência através de exibições. Hoje, cabe à educação familiar e à escolar o estímulo à prática da arte, como forma de expressão e desenvolvimento humano.
 
Segundo Fernanda Vilhena, professora de artes da EDF – Escola do Futuro Brasil, a disciplina é importante, pois estimula, através da criatividade e ludicidade, a expressão de sentimento e pensamentos, contribuindo para a construção do senso de identidade individual, para a autoconfiança, resolução de problemas, habilidades motoras e tomadas de decisão. “Esse ensino visa o desenvolvimento de habilidades que facilitem a resolução de problemas e tomadas de decisões perante desafios encontrados e trabalhos colaborativos. Na nossa escola, as tarefas desenvolvidas são projetos integrados com diferentes disciplinas”, afirma.
 
Arte e tecnologia
 
Diferente do que muitos possam imaginar, tanto as novas tecnologias como a internet ampliam o estudo da arte e permitem maior interação com as obras de Arte contemporânea, contribuindo com a produção, pesquisas e divulgação ampla de expressões artísticas.  Através desta modernidade a cultura visual se destaca, facilitando o estudo da história da arte, visitas virtuais a museus e ao aprofundamento da cultura contemporânea. “Hoje, em nossas aulas, fazemos uso de novas formas de tecnologias, como o Design Thinking, metodologias ativas, além de novas ferramentas como dispositivos e aplicativos atuais”, explica Fernanda Vilhena.
 
O fácil acesso as imagens na internet permitem aos alunos maior interação, diálogo e trocas de opiniões sobre registros visuais expostos, podendo acessar outros universos e despertar novas percepções e emoções. Com mais acesso às informações, as atividades escolares de arte, podem ir além do tradicional ou das meras repetições mecânicas, representando a oportunidade de oferecer estímulos para reflexão e produções artísticas criativas.  O equilíbrio está no acesso da arte tecnológica, sem que se ignore os meios mais clássicos, como os livros, pois o universo criativo oferece inúmeras possibilidades. O campo de pesquisa é amplo e favorece a prática do ensino no exercício artístico.
 
Arte na formação cidadã
 
Para Fernanda Vilhena o ensino da arte é muito importante na formação do cidadão:
“É uma educação essencial, pois contribui na formação cultural, expressões artísticas, e na formação da identidade do indivíduo, uma vez que fortalece a autoconfiança e trabalha caráter, sociabilidade e senso crítico”.
 
Para entender a cultura de qualquer país, é preciso conhecer a arte. “Essa noção leva a um reconhecimento e valorização das culturas, pois o processo de reflexão habilita os alunos a desenvolverem uma análise e interpretação das manifestações artísticas de cada país. Esse contato com a cultura se dá através da ludicidade e criatividade, levando a um conhecimento de regras, padrões e crenças e estimulando a identidade individual e coletiva”, detalha a professora da Escola do Futuro Brasil.
 
Por meio das artes, é possível perceber a realidade do meio ambiente, aprimorar a competência crítica, permitindo avaliar a realidade percebida e desenvolver a criatividade, conseguindo alterá-la. A arte capacita o aluno a não ser um estranho em seu meio ambiente, nem estrangeiro no seu próprio país.
 
A instrução artística faz com que os estudantes aprendam a ser criativos, tendo mais liberdade de expressão, buscando experimentar o inesperado. “Essa educação faz com que crianças e adolescentes desenvolvam sua criatividade, raciocínio, melhora o potencial de pensamento e resolução de problemas. Dentro do ensino de artes, temos a vivência da arte como uma prática social, onde o processo de criação é tão relevante quanto o produto final. Os alunos são conduzidos a refletir sobre o modo como afetam e são afetados pelos acontecimentos do mundo”, descreve Fernanda Vilhena.
 
“A educação em artes promove a articulação em oportunidades de exteriorizar criações subjetivas por meio de procedimentos artísticos, individual e coletivamente. Além de sensibilizar os alunos a participarem de práticas artísticas e culturais das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais”, completa.

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