Traços de Caráter – Janeiro

Ser flexível é conhecer, aceitar e entender que mudanças acontecem

Algumas pessoas já nascem com essa competência bem aguçada, já outras desenvolvem essa habilidade com o tempo

A flexibilidade de comportamento é a capacidade de adequar o fluxo das ações e dos pensamentos de acordo com diversas situações e ambiente e ajustá-los a circunstâncias diferentes. Algumas pessoas já nascem com essa competência bem aguçada, já outras desenvolvem essa habilidade com o tempo. A mente mais flexível é mais inteligente emocionalmente, contribuindo com a capacidade de mudar a vida para melhor.

Jogo de cintura

No linguajar popular esse traço de caráter é conhecido como “jogo de cintura”, pois é preciso ter flexibilidade para encarar algumas coisas com equilíbrio emocional. Essa habilidade permite que o indivíduo saia de dificuldades e seja maleável para adaptar-se a situações adversar, especialmente aquelas que não são muito boas.  A pessoa maleável tira o melhor proveito de cada ocasião, mesmo as mais desagradáveis e tem a mente aberta, sabendo separar o que é bom para a saúde mental do que é ruim ou sem utilidade.

Hoje muito se fala da importância da necessidade dessa habilidade interpessoal para o ambiente profissional, porém ser flexível não é importante apenas no mercado de trabalho, que cada vez exige mais essa característica dos trabalhadores. A inteligência emocional, que inclui especialmente a flexibilidade, é fundamental também para o ambiente familiar, a escola, a sociedade e a vida como um todo. Quem sabe lidar com estresse “dançando” ou com “jogo de cintura” desde criança ou adolescente, se desenvolverá muito melhor na vida adulta.

Lidando com o inesperado

Todos os dias, indivíduos de todas as faixas etárias, lidam com imprevistos, pois nenhum dia é igual ao outro. Eles podem ser surpreendidos com coisas agradáveis ou desastres inesperados. Além disso, a maior imprevisibilidade que temos que lidar frequentemente, em diferentes ambientes, são as próprias pessoas, que nem sempre correspondem ao esperado ou apresentam um fácil convívio. Para se relacionar bem é necessário ser flexível e saber lidar com parceiros, colegas, professores, líderes, amigos ou parentes que tem uma personalidade, visão de mundo, padrão de pensamento, opiniões e hábitos próprios. Seja em casa, na escola ou no trabalho, dificilmente encontraremos um local onde todos compartilhem o mesmo pensamento. Mas, é claro que há grupos de afinidade e, mesmo assim, cada um dos membros é único.
 
As diferenças de personalidade podem causar conflitos ou contribuir para discórdias em determinadas situações. Isso pode gerar complicações, irritação e estresse, mas não temos como mudar os outros. Por isso, necessitamos desenvolver a flexibilidade que nos leve a sair de uma situação desagradável envolvendo terceiros ou nos adaptar as diferenças.

Saindo da zona do conforto

 Ser flexível é ter a habilidade necessária para sair da zona de conforto e não resistir a mudanças inesperadas.  Para ter uma vida satisfatória precisamos ser maleáveis; entender que nem sempre estamos certos; aceitar que as coisas não acontecem sempre do nosso jeito e que, muitas vezes, temos que estar abertos a mudar e também a ceder.

Na Bíblia – que é o maior best-seller de todos os tempos -, o apóstolo Paulo resume muito bem o que é ser flexível em Filipenses 4:12: “Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade.”  Portanto, é muito importante o desenvolvimento da flexibilidade emocional em todas as faixas etárias, mas especialmente na infância ou juventude, pois é uma construção de longo prazo e fica bem mais fácil de ser desenvolvida quando a personalidade ainda está em evolução.

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