Importância do berçário e do maternal para as crianças

Esse início de contato com a escola associa ensino e cuidado, funcionando como um complemento da educação familiar

A educação infantil, que atende crianças de zero a cinco anos de idade, é a primeira etapa da educação básica.  Esse início de contato com a escola associa ensino e cuidado, funcionando como um complemento da educação familiar. Sendo também uma das mais importantes etapas da formação, onde os pequenos estudantes passam a existir fora do convívio da família, desenvolvendo suas personalidades, autonomia e socialização, se abrindo para novas descobertas e conhecimentos.

Segundo Priscila de Moraes, Coordenadora Pedagógica da EDF – Escola do Futuro, levar um bebê (0-1) ao berçário e ter uma separação tão precoce do ambiente familiar é um processo difícil para a família como um todo, mas há inúmeros benefícios: “A interação com outras crianças é muito importante ao desenvolvimento e nesta fase eles se socializam de modo muito mais natural. Além disso, uma boa instituição de ensino proporciona estímulos que em casa, talvez, não teriam, seja pela rotina em coletivo, objetos, brincadeira e propostas diferentes”. 

Para ela, se a criança não tem oportunidades de socialização no seu dia a dia em casa, matriculá-la em um maternal (1-3) seria uma opção fundamental, “Nesta idade a criança precisa do contato com outras crianças para poder desenvolver sua regulação a frustração, lidar com conflitos, aprender a ceder, internalizar a ideia de coletivo e pertencimento, assim como também ter atividades que ajudam em outros desenvolvimentos, que dentro de casa podem deixar de ser estimulados”, detalha.

Priscila explica que tanto no berçário como no maternal, a criança está sob o cuidado de profissionais preparados para ajudar os pais a enxergarem estímulos necessários que não conseguiriam observar, por não terem conhecimento de desenvolvimento humano e nem outros exemplos de crianças da mesma idade.  

Processo de adaptação

A escola sempre tem uma proposta de adaptação para as crianças nesta fase, mas, depende muito da instituição de ensino, de cada uma delas e também da família. “A proposta inicial é que ela conheça o ambiente com os pais, assim como a professora, deste modo, se sentirão mais seguros, o que é extremamente importante para que se sintam mais protegidos e confortáveis. O tempo de permanência da criança precisa ser considerado nos primeiros dias, — pois, pode ser muito desgastante para quem não está acostumado com uma rotina coletiva —, e ter que começar com longas jornadas neste processo. Ir aumentando o tempo aos poucos pode ajudar a adaptação”, alerta a Coordenadora Pedagógica da EDF – Escola do Futuro. 

Ela esclarece que é preciso proporcionar atividades que possibilitem o uso de materiais diferentes e que aguce a curiosidade do pequeno estudante, fazendo a diferença neste processo. Os professores ou cuidadores também precisam estar abertos para se conectarem ao novo aluno. “Nesta fase, os pequenos estudantes recebem estímulos para: a socialização; resolução de problemas; regulação de frustrações; compartilhamento; desenvolvimento da coordenação motora fina e grossa; linguagem; pensamento lógico; discriminação visual e espacial; pensamento coletivo; desenvolvimento da empatia; autoconhecimento, autocuidado e autonomia; atenção; escuta e para o desenvolvimento de todas as funções executivas, que são essenciais para ações eficientes e adaptativas ao longo da vida. Essas incitações são necessárias do berçário ao maternal, o que varia é a complexidade e desafios para cada etapa de crescimento”, completa.

Socialização e autonomia

A socialização escolar nessa fase pode promover autocontrole, regulação sócio emocional e empatia nas crianças.  “As trocas, com conflitos naturais, da relação com crianças da mesma idade, mediado por adultos profissionais, que as auxiliam a se colocar de modo positivo no ambiente social, é importante ao desenvolvimento. Para isso, é fundamental contar com profissionais que entendam seu papel de mediador para auxiliar nos conflitos, frustrações e regulações. A criança vivencia muito mais situações na escola, naturalizando cada vez mais o seu incremento para o social”, explana. 

Para Priscila, diferentemente do ambiente do lar, na escola a autonomia é um ponto de atenção constante. “Permitir que a criança faça, com supervisão, tudo o que já conquistou de movimentos, destreza, equilíbrio e de possibilidades de execução, de organização e autocuidado, valoriza o desenvolvimento. É uma preparação para que os novos desafios sejam realizados com segurança e entusiasmo, além de garantir a autoestima e a sensação de realização”, aclara.   

Introdução ao bilinguismo  

Nesta fase, muitos pais têm procurado escolas bilíngues, onde os pequenos possam crescer conhecendo outras línguas além do português, desenvolvendo novas habilidades, estimulando a criatividade e curiosidade, além da familiarização desde cedo.  “Estar exposta a um ambiente bilíngue ou multilíngue, é muito importante para a criança nestas fases, pois desenvolverá um outro idioma com contexto e de modo natural, ampliando neurologicamente suas conexões linguísticas e simbólicas”, finaliza a Coordenadora Pedagógica da EDF – Escola do Futuro. 

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